Antes de tudo eu devo pedir desculpas a mim mesmo por não ter escrito nada por aqui. Não sei se alguém lê (além do meu aluno Pedro) e nem sei se ele ainda lê...rs...!!! Só sei que ninguém posta comentários!!! Mas é bom escrever aqui...me sinto bem!!!
Mas é que esse final de ano anda tão corrido...na faculdade eu fui mal, não me dediquei muito e é final de ano escolar tb, entrega de notas, tarjetas, essas coisas. Não que as minhas 4 salas dêem muito trabalho, aliás, não me dão trabalho burocrático nenhum. Eu ando muito desleixado mesmo. Mas enfim, ano que vem espero ser diferente. Poder escrever mais aqui e me dedicar mais aos meus projetos de vida.
De novidade mesmo eu só tenho 2. Vou-lhes contar as histórias:
Uma das gatinhas da minha mãe, a Cheetah, deu cria em outubro. Há quase 3 semanas uma das filhotinhas foi dar um passeio pela casa e foi atacada por outro gato maior, que não sabemos qual foi. Resultado: traumatismo craniano! Isso foi numa quinta feira de noite. Sem veterinário por perto, minha mãe deu um banho nela pra tirar o sangue e aguardamos até a manhã do dia seguinte pra levá-la no Dr.Renato. Ela estava muito quieta, parecia morta, mas estava respirando. Ficamos com muito medo de perdê-la e víamos o sofrimento dela. Aquilo devia doer demais pois abriu uma ferida na cabecinha dela. Bom, o veterinário raspou o pêlo da cabeça e tirou todo o pus. Aplicou um antibiótico em injeção e pediu que a levasse durante os próximos 4 dias para tomar essa vacina. Como minha mãe tá meio dura, eu paguei essas injeções. Mesmo assim, ela continuou quieta, como se estivesse dormindo, sem nenhuma reação. O Dr.Renato disse que ela se recuperaria, mas que levaria um certo tempo. Enfim, deu sábado a tarde e a clínica dele já havia fechado. Ela começou a ter convulsões. Era de 10 em qo minutos. Uma dó danada! Achi que ela, por ser pequenininha e frágil, magrinha, não fosse resistir. Enfim, passou o sábado e domingo assim e estávamos considerando ela já morta. Porém como eu disse, ela ainda respirava. Eu passei esses dois dias com ela no meu quarto, acordado a noite e dia todo com medo dela se machucar quando tivesse os ataques. Já estávamos até pensando na eutanásia na segunda feira. Vcs precisavam ver, após cada ataque, ela dava um suspirinho. Meu coração partia ao meio.
Quando chegou segunda, logo pela manhã, corri pra clínica e expliquei pro veterinário a situação que passei. Ele me disse que era normal, pois o cérebro estava se recuperando e me pediu paciência. E ela continuava em coma, respirando, mas com menos ataques.
Por um milagre na terça feira, quando cheguei da faculdade, pela manhã, a minha mãe disse que ela já estava acordada e dando sinais de que queria andar. Nossa, fiquei muito feliz e a batizamos de Victória, pois ela venceu uma luta, a luta pela vida. Essa gatinha seria doada, mas eu acabei adotando ela, pois ficamos muito ligados. Ela dorme no meu quarto e está recebendo todos os cuidados necessários.
A outra história é que uma amiga do grupo de gatos que minha mãe participa pediu que ficássemos com 5 gatinhos (a mãe e 4 filhotinhos) que ela havia achado na rua, mas que o pai dela não os queria em casa. Esses gatos sofreram violência. Pegaram eles pelos rabinhos e colocaram fogo em seus bigodes, chutavam e eles ficavam à mercê, sem comida e água. Vieram nessa semana, totalmente desnutridos.
Uma delas, a menorsinha, entrou no meu quarto e começou a brincar com a Victória. Eu deixei e elas viraram amiguinhas, rs... bom, só sei que essa gatinha tb me adotou... me pede atenção, dorme comigo, me segue por onde eu vou e é linda de morrer. Daí eu não resisti!!! Adotei as duas pra sempre!!! rs
Segue abaixo as fotinhas delas agarradas uma com a outra. A pretinha é a Beatriz e a branquinha é a Victória. Vale lembrar que essas fotos não foram montadas...é o jeito que elas ficam mesmo!!!
Um grande beijo e abraço pra quem leu!!!
Xau
